quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

POEMA NO CREPÚSCULO




POEMA NO CREPÚSCULO


A árvore queimava
E o homem
Levantava o dedo pingando sangue

Era como se tivesse uma rosa
Na mão
Um espinho na ponta do dedo

Olha o vento
Como sopra na copa das árvores

O vento parece dourado
Sobre a copa das árvores

O menino olha o homem
Olha a árvore
Olha a rosa


E sai voando com o vento sobre a copa das árvores





2 comentários:

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Queria eu flutuar também, neste crepúsculo! Abraços Brandão

BAR DO BARDO disse...

Ai, poesia!