terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

NAVEGAÇÃO






NAVEGAÇÃO

As gaivotas sobrevoam a embarcação.
Eu navego para o horizonte indeciso.
As gaivotas me acompanham. Sem memória,
surdo e cego, eu sei. A distância é o meu destino.





2 comentários:

dade amorim disse...

Destino de todos nós, Jose´Carlos.
Um poema belíssimo.

Abraço

Quintal de Om disse...

as gaivotas daqui
são como sopros
de flautas
são as gaivotas
gaita de fole
(des)embarcando os timbres
entardecidos
nos cais
sem des(a)tino.

Beijos querido
Sam