Penetro no fogo com os braços abertos
Trago o abismo nos olhos na ponta da língua
Cavalgo no campo das estrelas
Tendo a terra e a água por testemunha
Ofereço o meu espírito com sangue nas mãos
Ergo ao céu o candelabro da grande águia
Escrevo impelido pela força dos ventos
Com o trovão ribombando nos pulmões
O amor deixou a morte nas catacumbas
Trasladou-me para a vida das alturas
Converso com o peixe do mar alto
O que me foi segredado nas profundezas
A mesa está posta para a ceia do amor
Para a sua chegada no fim dos tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário