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Kos de Hipócrates
A concha do olhar ou memória
ignoram o seu nome, baço,
e seu espaço de teatro
ou ágora de antigo templo.
À sombra dourada de um plátano,
tronco de largo diâmetro,
Hipócrates lições ministra
de medicina aos seus alunos.
Nesta terra de sal e mar,
a cura da dor e da morte.
Feitas e desfeitas, as pegadas
se renovam na areia branca.
É tarde, Hipócrates é cinza.
Férteis águas ferruginosas,
centro irradiador de saúde,
a brancura absoluta dorme.
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4 comentários:
filosofia em poesia! bela homenagem! beijo
Tudo isso que você escreve é muito sério. E presente. ( risos )
Abraços
ND
Fantástico José Carlos!
O juramento de Hipócrates, o Kos, como pensei nele hoje.
Este poema deveria estar à porta dos médicos e hospitais.
Mais que o juramento é um novo código de honra!
Beijos, poeta
Mirze
José,
que foto linda lá no título do blog!
Bjs e uma ótima semana pro cê!
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