sábado, 6 de novembro de 2010

Poeta de pé quebrado




No meu primeiro livro, O Emparedado, 1975, há uma porção de versos de pé quebrado. Foi de propósito. Até hoje penso que estão entre as melhores coisas que fiz.
Ironia do destino (mas existe destino? Existe acaso? Coincidência?), acabei virando um poeta de pé quebrado.
O pior da história é que já sou freguês: é a terceira vez que quebro um osso (e na segunda vez foram duas fraturas).
A primeira, vá lá. Foi um lance heróico: pulei do trem. Um pé quebrado foi pouco.
Mas os outros! Acidentes domésticos, ridículos. Seria cômico, mas dói.
Por isso peço aos amigos que desculpem este caipora (sou caipira com muito orgulho. Mas caipora!). Se não os visito é porque só posso escrever com o notebook sobre as pernas. O corpo desconfortável, as idéias também.
Deixo-lhes aqui o meu abraço amigo e o meu até breve (não demoro, foi só um ossinho do tornozelo).
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6 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

melhoras aí José Carlos e que continue escrevendo sobre no mato que é um dos melhores lugares para se estar! abraços

Adriana Godoy disse...

Então, JC...melhoras. Estamos aguardando suas próximas produções. Força aí. Bj

Ira Buscacio disse...

Brandão,

Cuida bem desse ossinho aí, pra vc voltar logo pra gente. Melhoras, amigo!

Bjão

Unknown disse...

Que bom que voltou!

Não importa que leia, apenas que escreva, e pouco.

Desejo melhoras!

Beijos

Mirze

Claudia Almeida disse...

Estimo suas melhoras, vou pedir...
Juízo,lido paz e bem.

Gerana Damulakis disse...

Fique bem logo. Abração.