sábado, 16 de maio de 2009
Memória da terra
CENTRO
O centro da terra é o céu.
VOO
Na memória da terra
delira o azul do céu.
SERENIDADE
A pedra é serena.
Aceita a origem como água
e o fim como terra.
ETERNIDADE
O céu azul brilha
sobre o abismo das águas.
Nascemos para o eterno.
AUSTERIDADE
As pedras são estrelas
austeras caindo
sobre a terra e as águas.
HORIZONTE PERDIDO
O sol brilhava na minha alma.
Entre pedra e céu, achei-me.
FORMA
Qual a forma do poema?
A água e o espinho do cacto
contra o céu azul.
CAOS
Na memória da terra
a paisagem do eterno
e a pedra do caos.
DIAMANTE
Diamante contra o azul,
a beleza revela-se na morte.
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Foto: Sônia Brandão
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12 comentários:
Passando para ler e te desejar um ótimo final de semana.
abraço
Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.
(Charles Chaplin)
Hoje passando para desejar um final de semana com muito amor e carinho.
Abraços do amigo Eduardo Poisl.
José Carlos, pequenos poemas ou hai-kais que inspiram e sensibilizam. Belos, muito belos. Beijo.
"a beleza revela-se na morte" - não, não há muito mais o que dizer da sua poesia...
você, jcb, é um mestre.
um abraço.
Muito legal!!!
Abrs.
ah, eu aqui lutando com o corpo do poema e vc,
entre pedra e céu, achou a forma do poema?
A água e o espinho do cacto
contra o céu azul.
Lindo demais!
Impossível não elogiar;))
Gosto demais dos pequenos poemas.São os meus preferidos.
José Carlos, acabo de ler o seu "MOTIVO". Você me surpreendeu. PERFEITO!!!
Grrrrraaannnnnnde abraço!
dia.
AMANTE.
DIA,AMANTE.
.piano.
é sim. o céu é o centro da terra...
e eu olho para o chão
à procura de estrelas.
abraço amigo
Combinação perfeita.
Bom domingo.
Abrãços
José Carlos
Que coisa boa, começar o dia lendo tanta beleza...
Um abraço.
o poema é sempre ligeiramente disforme.
um abraço.
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