A estrela apagada da melancolia
Na torre solitária da meia-noite.
Acendo a minha lâmpada no óleo negro
O meu desejo se esgotou, no corpo e na alma.
Enclausurado na cisterna seca,
Ausculto o coração da Ursa nos céus estrelados.
Contemplo a beleza, as altas verdades
Bebo da fonte a essência da tristeza.
A solidão me esvazia, sou nada.
A esfinge me carrega para o abismo.
Sou o mártir do êxtase na solidão
A vida pulsa como um pulmão verde.
Sou o universo inteiro para mim mesmo
O meu silêncio fala o verbo essencial.
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