segunda-feira, 9 de junho de 2008

Luzes e trevas









A flor se inclina para a terra e para a noite

À beira do poço um anjo vela a minha morte.


Os segredos do abismo se revelam

E se escondem com os pássaros do caos.


A beleza sorri por si só

O anjo ergue a espada contra o homem na montanha.


A pedra jaz no fundo do rio

Entre os peixes e as algas cegas.


No princípio Deus separou a luz das trevas

As estrelas nasceram e morreram.


Os lábios se abrem para a pergunta:

E se o universo não existisse?


Quando despertei dentre os mortos

O sopro de Deus me elevou além do nada.


Um comentário:

José Carlos Brandão disse...

Deus separou a luz das trevas para sempre.