Por que, ó Deus?
A argila volta-se contra o oleiro,
a cinza desafia a chama.
A árvore oferta frutos amargos.
Os vasos foram modelados para o inútil.
O menino é morto em sacrifício
aos deuses da cidade.
A casa é posta por terra.
A rosa sangra no cristal,
a minha face turva-se
na água enferma.
A estrela queima os meus olhos.
Por que falas no vento, ó Deus?
Por que eu não estava presente?
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