Escrevo na areia, para o vento.
Escrevo a palavra do silêncio.
O enigma é claro como a mesa e o pão.
Existe para ser enigma.
O universo é perfeito como Deus.
O poema é composto no espelho:
a imagem criada pela imagem.
Quando a pedra entalhada resplandece.
Por que o demônio não se cala?
Ouvem-se estranhos gritos de morte.
O poeta inventa a sua música.
As sombras do crepúsculo se estendem,
as esferas criadas se conjugam.
Dou forma à rosa que assassino.
Um comentário:
Academia Brasileira de Letras para meu amigo Brandão é pouco!!!!
Depois da Sônia, sou sua fã mais antiga e fiel!
E, amigo... você escreve sempre aquilo que toca o meu coração!
Maravilhosa música e abençoado silêncio!
Beijos
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