quarta-feira, 14 de maio de 2008

A gruta
















1.


As pedras respiram o silêncio.

O mar é silêncio.


Estou só como um pássaro sem árvore.

Não conheço os caminhos da noite.


Meus olhos estão fechados.

Meu coração vigia.



2.


Entre anjos, arcanjos e potestades

estou onde deveria estar.


Pássaros brotam das pedras

para beber os meus olhos.


poema de Sônia Brandão


Um comentário:

Raiça Bomfim disse...

José Carlos, venho aqui agradecer a doçura de tuas palavras e desfrutar um pouco da beleza de teus versos (dos teus e dos guardados por você). O engraçado é que estava há tempos sem entrar no blog. Quando entrei hoje pra postar um poeminha, primeiro, recebi o carinho do teu comentário e, depois, reconheci nesses dois primeiros poemas, muito da atmosfera em que estava mergulhada no poema que acabara de postar. Obrigada por isto e aquilo.

Grande abraço,

Raiça.