1.
As pedras respiram o silêncio.
O mar é silêncio.
Estou só como um pássaro sem árvore.
Não conheço os caminhos da noite.
Meus olhos estão fechados.
Meu coração vigia.
2.
Entre anjos, arcanjos e potestades
estou onde deveria estar.
Pássaros brotam das pedras
para beber os meus olhos.
poema de Sônia Brandão
Um comentário:
José Carlos, venho aqui agradecer a doçura de tuas palavras e desfrutar um pouco da beleza de teus versos (dos teus e dos guardados por você). O engraçado é que estava há tempos sem entrar no blog. Quando entrei hoje pra postar um poeminha, primeiro, recebi o carinho do teu comentário e, depois, reconheci nesses dois primeiros poemas, muito da atmosfera em que estava mergulhada no poema que acabara de postar. Obrigada por isto e aquilo.
Grande abraço,
Raiça.
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