Deus encontrou a cisterna rachada.
Sou prisioneiro do universo negro.
Eu me deito sobre a pedra do silêncio.
Sinto o frio do abismo descendo sobre mim.
Como sair da concha? Como alçar vôo?
Ouvir a música das esferas e morrer.
Não é possível morrer para Deus.
A aflição da pérola é eterna.
Piso nos cântaros quebrados no caminho.
O menino morto bóia na água amarga.
Uma estrela afogada brilha ainda.
Os meus pés sangram na argila fina.
Deus vê as sombras no fundo da caverna.
A sombra da rosa não é a rosa.
Um comentário:
suas palavras tem o impacto das evidências de um crime para o detetive. Digitais, explosões, o sangue escorrendo na argila fina... muchas gracias por su trabajo, maestro!
o menino morto agradece! entusiasta
daniel TIEPO
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