quarta-feira, 2 de novembro de 2011

FINADOS
































FINADOS


Um quero-quero passeia entre os túmulos.

Marcha altivo entre os túmulos.

De repente, para.
Ajoelha-se,
chora,
encolhe-se,

como se nunca mais fosse alçar voo.






4 comentários:

Bípede Falante disse...

quero quero aprisionado em saudades de vez em quando não voa.
beijoss

Joelma B. disse...

Essas verdades ao nosso redor (as verdadeiras) são comoventes!

Adorei o sorriso dexado no Luz!

Beijinho com admiração!

dade amorim disse...

Quero-quero humanizado no poema, verdade pura. Às vezes se torna impossível alçar voo outra vez.

Abraço grande, José Carlos.

Fernando Campanella disse...

Em poucas palavras, uma alegoria da morte. Belíssimo poema.
Abraços.