Os cães disputam o osso da tarde
com o sol dentro.
O morro explode com o sangue
dos caracóis.
A parede me limita mais que
a faca na garganta.
Meu corpo cai do sétimo andar
a minha alma voa como um pássaro
ou um anjo subliminar.
Tenho o deserto na pele
nas unhas e no
relógio inútil.
Os cães latem
os gatos no telhado
namoram a lua.
Um comentário:
ma-ra-vi-lha!
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