Os pescadores remam
sob as estrelas.
A lua flutua na água do lago,
prata sobre a prata
brilhando
como um espelho.
Pesa o silêncio
das casas fechadas,
mas uma ou outra luz
bruxuleia ainda.
A urna fechada pulsa
como um coração.
Os teus olhos encontram
os meus, com lágrimas.
A montanha aponta o céu
com as suas árvores nuas,
que dor!
na concha da ausência.
Uma palavra na minha mão
se esfarela como cinza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário