Quem é a terra? Quem é o cavalo
Que navega no mar verde da terra?
Os dias se atropelam entre os peixes
E um ponteiro suspenso do velame.
Um boi moroso pasta o meu sonho
No palco azul do barco naufragado.
O meu cão morto, dentro de uma lágrima,
Esquece quem sou, ao pé do meu túmulo.
A água da noite cai sobre a cidade
E enferruja a janela da paisagem.
Deus modelou o barro do tempo
Para que concebêssemos o eterno.
Monto no meu cavalo e cavalgo
Com o pêndulo roxo do universo.
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