sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O cinzel do silêncio

O cinzel do silêncio me talhou,
os nossos lábios nunca se tocaram.

3 comentários:

EDUARDO POISL disse...

O orvalho cobre
as flores da manhã,
gotículas frescas
e o alvorecer
da rosa de porcelana,
quando o júbilo
se inventa
numa única palavra dita
e o aroma nos liberta.
(Paula Raposo)

Tenha uma sexta feira linda com muito amor...
Abraços

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

José Carlos Brandão;
"O cinzel do silêncio me talhou,
os nossos lábios nunca se tocaram. "COMO VOCÊ ESCREVEU BONITO, QUE ALMA LÍRICA LEIO NESTES VERSOS, MEUS CUMPRIMENTOS, VOLTAREI MUITAS VEZES, POIS DE POESIA SOU FEITA. O MEU ESPAÇO AQUI, AINDA NÃO É SÓ POEMAS, MAIS ESTOU ESCREVENDO EM PROSAS E VERSOS, ONDE PODES LER "FLOCOS DE NEVE". COM ADMIRAÇÃO,
EFIGÊNIA COUTINHO

Neve disse...

Muito rica essa imagem alcançada por vc, nesses versos.Tão poético, triste e definitivo. A paixão que nunca se concretizou, talvez porque o silêncio interpôs-se entre os dois. E ficaram assim: estátuas de pedras, cinzeladas pela mão do adeus.

Obrigada por ter visitado meu bloguinho.