O DEGOLADO
(lendo Camus)
O homem nem sentiu quando o barbeiro
enlouqueceu e lhe cortou o pescoço
de um lado ao outro com a navalha.
Quando percebeu, estava no meio da rua
com a cabeça cada vez mais para trás,
e o sangue jorrando aos borbotões, ao sol.
(lendo Camus)
O homem nem sentiu quando o barbeiro
enlouqueceu e lhe cortou o pescoço
de um lado ao outro com a navalha.
Quando percebeu, estava no meio da rua
com a cabeça cada vez mais para trás,
e o sangue jorrando aos borbotões, ao sol.
3 comentários:
Há, sim, o reflexo de Camus aí. Gostei muito do poema.
Abraços,
Me diz muito dessa loucura q vivemos hj. Loucos aos montes e gente sem percepção de si mesmo aos milhares...
Provovante, gostei!!
Abraço!
E então ele teve que conviver, até o fim da vida, com a sua cabeça cada vez mais inclinada, e o sangue a jorrar. rs. camus é tenso, mas necessário. abs
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