segunda-feira, 10 de setembro de 2012

LÁPIDE





LÁPIDE


Não sei o que escrever sobre a lápide do meu túmulo –

que a tristeza era enorme,
que a vida não vale a pena ser vivida,
que a morte é só uma face da solidão.

Eu me vejo na minha lápide como num espelho.





6 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

"Eu me vejo na minha lápide como num espelho". E eu fico a pensar sobre isso...
Beijos,


Anônimo disse...

Total identificação!

Abraço.

Hercília Fernandes disse...

Belo poema, José Carlos.

Parafraseando a amiga Lara Amaral, a identificação com as atmosferas poéticas sugeridas no texto foi imediata, porém profunda.

Agradeço a leitura, suas palavras espelharam-me.

Abraços,
H.F.

Adriana Godoy disse...

JC, o que dizer se o espelho somos nós? Profundo esse poema, como as terras mais fundas das sepulturas. Beijo

byTONHO disse...



Bem Dito!

"Aqui embaixo, jaz a s...obra!"

:o)

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Ainda prefiro não pensar nisso.
Por isso, evito até o espelho...
abs