O INSTANTE
Onde estão as árvores que estavam aqui
ainda ontem, ainda hoje de manhã?
Costumavam passear nos braços da névoa,
mas sempre voltavam... Não voltarão mais desta vez?
O que as árvores têm a me dizer? O que os pássaros
tanto sussurram? As flores caem, os frutos se abrem
e as águas correm álacres no córrego inquieto.
Eu fico à espreita da fulguração de um instante essencial.
Um comentário:
Ä procura de um, não notamos que todos os instantes são essenciais. abç
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