A caverna
Uma cortina de gotas d’água
Na entrada da caverna.
A água vinha do barranco,
Das plantas acima,
E pingava no barro embaixo.
Através das gotas d’água em movimento
Víamos a terra nua
Iluminada pelo sol.
Às vezes folhas secas passavam
Levadas pelo vento do alto da serra.
A luz era agradável
Dentro da caverna:
Tinha um tom róseo,
Lembrava a água ou a terra.
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7 comentários:
Ótima semana!
bjs.
Meu amigo
Lindo poema.
Deixo um beijinho.
Sonhadora
Sempre buscamos lugares que nos lembram úteros.
Cavernas me impressionam, Brandão. Teu poema me fez vê-las com olhos mais serenos. Boa semana. Bjo.
Linda visão da caverna. A familiaridade de seus poemas com a natureza comove a gente, é irresistível.
Estive lendo os poemas de posts mais antigos, e em todos eles encontrei essa marca espontânea e característica do que você escreve.
Poalha de Poemas me encantou de um modo especial.
Beijo.
Brandão,
Fluido como cortina d'água.
Abração.
a água vinha
vindima azul
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