domingo, 4 de abril de 2010

A caverna




A caverna

Uma cortina de gotas d’água
Na entrada da caverna.
A água vinha do barranco,
Das plantas acima,

E pingava no barro embaixo.
Através das gotas d’água em movimento
Víamos a terra nua
Iluminada pelo sol.

Às vezes folhas secas passavam
Levadas pelo vento do alto da serra.
A luz era agradável

Dentro da caverna:
Tinha um tom róseo,
Lembrava a água ou a terra.

________

7 comentários:

Anônimo disse...

Ótima semana!
bjs.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo
Lindo poema.
Deixo um beijinho.

Sonhadora

Edson Bueno de Camargo disse...

Sempre buscamos lugares que nos lembram úteros.

nydia bonetti disse...

Cavernas me impressionam, Brandão. Teu poema me fez vê-las com olhos mais serenos. Boa semana. Bjo.

dade amorim disse...

Linda visão da caverna. A familiaridade de seus poemas com a natureza comove a gente, é irresistível.
Estive lendo os poemas de posts mais antigos, e em todos eles encontrei essa marca espontânea e característica do que você escreve.
Poalha de Poemas me encantou de um modo especial.

Beijo.

Marcelo Novaes disse...

Brandão,





Fluido como cortina d'água.






Abração.

BAR DO BARDO disse...

a água vinha

vindima azul