segunda-feira, 24 de outubro de 2011

LABIRINTO
































LABIRINTO


Eu me perco nas ruas escuras
da cidade.
Uma sombra espera a minha sombra magra.
Aves revoam no céu fechado.

Um louco me esfaqueia
três vezes.
A minha alma voa no labirinto
do tempo.

O óleo se escoa no relógio pendurado
no umbral
por onde
repetidamente eu passo.





3 comentários:

Unknown disse...

Um labirinto real e verdadeiro é assim!

Parabéns, poeta!

Beijos

Mirze

Bazófias e Discrepâncias de um certo diverso disse...

Fiquei completamente desnorteado! Só por curiosidade: este prédio é de Bauru, ou não? Abraços, Brandão! ps:E ocorrerá a sua homenagem, dia 28?

Adriana Godoy disse...

Me perdi em seu poema...no bom sentido! beijo