terça-feira, 8 de junho de 2010
Os raios de sol
Os raios de sol
Os pardais ciscam o capim entre as pedras.
A maritaca grita no telhado,
Depois se pendura pelas patas, com o biquinho aberto.
As flores do pessegueiro caem com tristeza.
Um rato corre, espia do buraco.
Atravesso descalço o córrego ao lado de casa.
Uma libélula me acompanha.
Sinto um cheiro de alecrim no ar.
Olho ao longe o cafezal florido.
O espantalho cai, com tantos pássaros.
Um menino canta, chora e canta de novo.
A graça dos crisântemos brancos.
A garça caminhando solene entre os bois.
Os raios de sol e a sombra da figueira.
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10 comentários:
o catinguelê espia.
Ah! esses versos de terra, folha, pena e pêlo...
Sugestão: Pra não esquecer do Boi Passarim, escute Boi Encantado do Pereira da Viola.
Um abraço.
Adorei o teu postal e...deliciei-me com tudo!
Há vida nos teus poemas/crónicas...
Beijo
Graça
Brandão,
Sim, sim. O cheiro de alecrim no ar é perceptível daqui.
Abração.
Aqui, os raios atravessam-nos.
Beijo.
Boa noite poeta
Retribuindo a visita e vou sair poetificada.
Beijo
Que lindo José!
Como disse a Graça: sentimos vida ao ler seus poemas.
Bjs.
Olá, amigo!
Muito "bacano"
este seu poema rústico!
Um abraço
Os pássaros impossíveis,derrubaram
o espantalho, sensacional,bjs.
Brilhou, JC! Muito gostoso sentir esses raios aqui. Trazem uma paz e uma quentura...Beijo.
Maravilha, sempre.
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