domingo, 17 de janeiro de 2010

Fragilidade




Areia a areia
fundida, apaga-se

qualquer imagem,
logo por outra,

sombra, iludida.

11 comentários:

chica disse...

Perfeita tua poesia!abraços,chica

João A. Quadrado disse...

[sopro breve, palavra quase maritima; aqui a onda cumpre-se]

um imenso abraço

Leonardo B.

nydia bonetti disse...

E quando sopra o vento, machuca os olhos...

Boa semana, Brandão. Abraços.

BAR DO BARDO disse...

Sim.

E não.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amigo

pequenas palavras, mas um mundo de saber.

beijinhos

Sonhadora

Mariana Botelho disse...

hoje devo dizer que esse poema está muito lindo. nem me contive.

Sandra Botelho disse...

Para poucos...

Bjos meus

Cristina Fernandes disse...

Breve e belo o poema, por isso imenso...
Um beijo
Chris

Marcelo Novaes disse...

Brandão,





Vc construiu o "hexagrama da fragilidade": areia sobre areia.









Abraços,









Marcelo.

Fernando Campanella disse...

Estranho que o mundo exista porque o percebemos, porque entra em nossos sentidos, porque dele temos uma imagem. Seria a arte a imagem das imagens? Movemo-nos na ilusão, na caverna onde projetamos nossos medos, inseguranças , instintos e ainda amor?
Grande abraço, Brandão, este é um belo poema, e a foto é maravilhosa.

Saramar disse...

Parece-me, Poeta, uma descrição da vida.
Somos sombras, subpostas, grão a grão, decompostas pelo tempo.

beijos