Vou conhecendo a noite aos poucos.
Quando a pisar com os meus pés,
Quando não precisar dos dedos
Para tatear os móveis no escuro,
Quando as palavras se quebrarem
Porque não há mais nada a dizer
E a beleza perdeu a forma,
Quando ouvir o cavalo do mistério
E medir a paisagem do eterno
Com o pássaro de Deus no espelho
E a rosa exata nos lábios,
Como temer a pedra do sono
E o abismo das estrelas?
A música ainda soa no silêncio.
Um comentário:
Oi José Carlos, tudo bem?
Acabei de ler o poema. Creio que sei do que se trata. Parece-me muito sereno e legal.
Espero que esteja tudo bem por aí. Foi boa aquela conversa sobre o Hemingway que tivemos quando estive aí, agora encaro melhor a transcriação literária que ele fazia.
Um grande abraço.
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