quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Candelabro



O CANDELABRO

 

Acendo o candelabro

do universo

com a minha palavra.

 

Ouça o monjolo

como mói

o ouro

do tempo

 

e com o milho

das estrelas

compõe

 

as cores

fúlgidas

da aurora.

 



10 comentários:

Mar Arável disse...

Haja luz

Unknown disse...

JOSÉ CARLOS!

Deves colocar um aviso: Inspire antes de me ler!

Esse foi de perder o fôlego!

Beijos, poeta!

Mirze

Ester disse...

Belíssimo.

Luiza Maciel Nogueira disse...

uma luz, A LUZ - maravilhoso o modo como o olhar capta a beleza da aurora!

Beijos

frô disse...

Acenda-nos!

Adriana Godoy disse...

Um ´poema realmente iluminado! Beijo

Betina Moraes disse...

prefeito, querido poeta,


perfeito!


um beijo.

Anônimo disse...

Belíssimo e musical poema!

Beijo.

Daniela Delias disse...

É lindo o teu poema!
Grande beijo!

Fernando Campanella disse...

O milho das estrelas moído, e o universo se faz por metáforas, o aqui semelhante ao lá.A poesia, eu diria, é um síntese do que os filósofos, os místicos, os cientistas disseram - e supera a tudo com a magia. O poeta não se esquece de que a criação nos dá o milho e com ele moemos a beleza do universo.
Grande abraço, Brandão.