A GOIABEIRA
Estendi a mão
para apanhar uma goiaba
e uma lagarta
de fogo me queimou o braço.
Doeu até a
alma.
Quando voltei,
não encontrei nem a goiabeira.
Era como se fosse
há séculos ou milênios,
no princípio da
vida.
Nem o pomar
existe mais, nenhuma árvore.
A lagarta de
fogo era a serpente, a goiabeira era a árvore
do bem e do mal
no meu quintal-paraíso.
Sou memória
ancestral no exílio.
2 comentários:
Gostei do poema, somos memória ai que aflição tudo isso.
Paz e bem
Feliz Natal em família.
Obrigado pela leitura generosa. Feliz e santo Natal.
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