terça-feira, 27 de novembro de 2012

UMA CIGARRA





UMA CIGARRA


Uma cigarra canta na minha memória.
Estou sozinho ouvindo uma cigarra.

É noite já e ela ainda canta.
As luzes se apagaram, todos os pássaros se calaram,
até os grilos se calaram e ela ainda canta.

Talvez se apague a lua, talvez se apaguem
as estrelas, talvez venha a noite definitiva
e ela ainda cante.





2 comentários:

Tania regina Contreiras disse...

Os cantos da memória são eternos...

Beijos,

Marina Linhares disse...

Aprecio muito suas fotos junto aos seus poemas. São magníficos.

Por conta de problemas do blogspot, suas atualizações não aparecem para mim, fico sem saber quando você posta. Já estou vendo isso junto a eles.

Abraço.