
Caímos no exílio
sem palavras
nem outra paisagem.
PREGOS
Eu pregava pregos
como se não fosse
o meu caixão.
EMBRULHO
Adivinhou a cor do embrulho
e caiu em silêncio profundo.
A MORTA NA CAMA
A morta na cama
com lírios brancos nas mãos
e o eterno nos lábios.
A ETERNIDADE NAS UNHAS
Tinha a eternidade nas unhas
limpas do sangue
derramado.
4 comentários:
Lindas palavras.
PrÊmios merecidos.
Parabéns
Puxa muito legal. Gosto muito de ver coisas escritas sobre o sangue. O sangue é uma das coisas mais cheias de sentido que conheço.
Nessa semana, fiz uma comparação entre a vida humana e a natureza no meu blog. Citei o bambuzal, como símbolo de resistência, inclusive. Dê uma olhada.
Visite minha Casa, quando puder.
O endereço é:
(http://casadojulianosanches.blogspot.com/).
Um grande abraço.
É tão evidente...mas o difícil é escrevê-lo...milhões de beijos.
Se as palavras criam as coisas aqui vejo unhas, exílio, sangue e mais desencanto, surpresa, afeto.
Coisas da sua poesia, enfim
Postar um comentário