Era o tempo dos mortos.
O mar lançava a noite para a terra.
A praia era um grande cemitério,
os cadáveres de boca aberta à luz das estrelas.
As almas dançavam sob a copa das árvores.
Foi quando se ouviu o choro fraco de um menino.
Dentro de uma concha, como uma pérola negra,
um menino dizia que a vida, como o mar, sempre recomeçava.
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