A noite dos violinos e a dor
nos dedos crispados.
Quem decifrará o voo da gangrena
na pele do eterno?
A mulher pisa os cacos de vidro,
vai deixando um rastro de sangue pelo caminho.
A sarça ardente dos pulmões sopra uma língua de fogo.
A palavra cavalga um cavalo de luz.
As tetas da memória acesa
alimentam as crianças das veredas perdidas.
O meu sêmen fertiliza a terra.
O silêncio de Deus move as pedras.
Caminho no bosque dos eucaliptos
com uma tocha acesa nos olhos.
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