OS TORTURADOS
As
imagens de febres insaciáveis
paridas
no escorbuto não germinam
os
ossos escorchados e produz
marcas
fecais o fluxo dessa fonte
de
águas alucinadas. Um lamento
é
absorvido pelas frias larvas
que
corroem o musgo dos olhares.
As
algemas cruéis são ostentadas
em
uma bruma de iras esquecidas.
É a elegia dos inertes como
balido interminável de uma ovelha
manchada
no veneno da faca ácida,
na entrega sufocante sob o orvalho
da
manhã. Quando tudo é consumado.
(197...)
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