Um pássaro de fogo me visita
com ele
viajo para além do mundo
Uma trama se tece
entre os planetas
no
conchavo dos nossos olhos arde
enquanto alçamos para além
as asas náufragas
no espetáculo sonhado
O pássaro queima este poema
com o seu sucedâneo
em luz e sombra
armamos o contorno do dilema
o solilóquio cego
o drama prévio
Qualquer sentido as nossas línguas
queimam
Nenhum comentário:
Postar um comentário