quarta-feira, 11 de março de 2009
Junto à fonte
JUNTO À FONTE
A rosa floresce,
junto à fonte interminável
abre as pétalas de luz.
OFERTA
Ofereço os meus olhos
ao esquecimento.
Amo o deserto de Deus.
O VENTO
A vida me exclui.
Somente o vento ouve o meu grito
e a música dos meus ossos.
AMOR
Amo a rosa e a pedra.
Florescem no meu jardim
ao mesmo tempo.
QUIETUDE
A árvore cresce no deserto.
Na quietude da areia
a noite prepara a aurora.
O FIGO
O figo estourou.
O sol tocava a flauta
do vento.
FÉ
Dizei uma palavra
e a pedra florescerá.
(Mas a pedra é uma flor.)
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3 comentários:
Obrigada pela sua visita.
Bonito o poema e peço desculpa por tê-lo posto triste com as minhas palavras.___________________
Era só um poema, mas que na realidade pode sempre acontecer infelzmente._____________
Os meninos combatentes existem quanto ao resto a imaginação fluiu e misturam-se situações nesta exclusão social.
Abraço
Isabel
Oi Zé Carlos.
Cá estou mais uma vez para fazer uma visita. Como as palavras são belas quando ditas assim.
"Amo a rosa e a pedra.
Florescem no meu jardim
ao mesmo tempo."
Não há armas como estas.
um abraço.
José Carlos,
O figo e a fé...
E eu, agora a pensar em como escreves bonito...
Gostei muito do texto da blogagem coletiva : A menina cega.
Forte, senti meus olhos líquidos pela menina, por você, por mim, e por todas as lágrimas não vistas desse mundo....
Beijo carinhoso e parabéns por sua participação !
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
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