sábado, 3 de setembro de 2016

O TEMPO NAS COSTAS





O TEMPO NAS COSTAS


Carrego o tempo nas costas
como um burro de carga

a solidão quebra os meus ossos
o tempo se parte

sou ninguém no universo
os espelhos estão quebrados

a minha caminhada não tem volta
o meu destino é a morte




2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Amigo José Carlos, passando aqui nos antigos amigos pra matar as saudades e leio esse lindo e profundo poema! Parabéns, amigo, poema de uma beleza ímpar.
Grande abraço!

José Carlos Brandão disse...

Muito obrigado, Taís. Volte sempre. Procurarei visitá-la sempre também.
Um grande abraço.