O despertar
Branco. A
inocência primeiro.
O despertar. O
itinerário súbito.
E a germinação
do sempre
e do nunca, do
não em tua
mão sem lua em
que se apoiar.
Momento
atemporal: sal urze
de
inconcebível marco alheio,
cego o veneno
verde verdeja
o corpo branco
negro: diamante?
estalactite
brônzea: pó, só.
Rosa? Memória
ardência:
o relógio
tiquetaqueia
fulvos
gemidos. Flor rosa?
Carne lambril:
onde camaleões
faíscam,
gotejam verdes cogumelos do tempo.
Um dos três primeiros poemas do meu primeiro livro, O Emparedado, 1975, escrito em Duartina, SP, em 1971, junto a Gleba e Postura.
Um dos três primeiros poemas do meu primeiro livro, O Emparedado, 1975, escrito em Duartina, SP, em 1971, junto a Gleba e Postura.
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