segunda-feira, 3 de maio de 2010
Desenho
Desenho
Eu desenhava pássaros no mato.
As águas rebrilhavam sob a ponte.
O sagui balançava-se num galho.
O esquilo descascava um pinhão.
Os canários dourados como o sol
Voavam e cantavam na cascata.
Eu contemplava o córrego e os pinheiros.
Havia tanta luz no morro verde.
Um gavião cruzou o ar como uma faca.
O azul sangrou de dor e maravilha.
Minha alma se elevou no azul do céu.
Os cavalos ergueram-se nas patas
E galoparam para o horizonte.
As pétalas da flor caíram na água.
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15 comentários:
Linda poesia, como sempre!abração e umasemana alegre e feliz!chica
Muito bonito!
combinou bem a foto com a poesia.
abraço
JC, às vezes, queria ter sua leveza...lindo poema. beijo.
Brandão,
Na Terra, porém soerguido.
Abraços.
Havia tanta luz no morro verde
Lindo de ler e imaginar seu poema,bjs.
mas tua poesia já toca o céu, brandão... beijo.
E eu era um dos pássaros que você desenhava!
Me senti tão livre e tão cheia de amor...
Adorei!
Luciana (Catadora de Palavras)
Amigo Brandão,
Parabéns pelo seu "Desenho", um belo poema; e, também, pela poética foto.
Um abraço,
Pedro.
A foto é linda! Adoro azul, é minha cor favorita (cor dos meus olhos, também).
E adorei a imagem "o azul sangrou".
Quase uma lágrima riscando a íris.
Beijão.
Um carnaval de sentires.
Os sentidos da alma explorados, sua descrição, e o êxtase. Isso é poesia. Grande abraço, Brandão. E nosso diálogo continua...
↓
DEZenho!
abTraços!
Oh not!
Um poema de voos, cantos e azul para mergulhar no céu. Lindo, lindo.
"Minha alma se elevou no azul do céu."... a minha eleva-se na cor da tua poesia.
Querido José, sempre um prazer ler-te.
Um beijo meu.
Nydia disse tão perfeitamente que me deixou sem palavras; assino embaixo das dela.
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