As águas do rio
A rosa floresce.
Junto à fonte interminável
Abre as pétalas de luz.
Um bem-te-vi anuncia o arrebol.
Na harpa da palavra,
Com os dedos em chamas,
Vou tangendo o universo.
No meu olhar cai o orvalho da manhã.
Vejo a tua face na gota de orvalho.
A libélula se procura à beira d’água.
Ouve-se o som da sombra de uma folha.
O poeta vive à beira do abismo e do êxtase.
As águas do rio estão dentro dos meus olhos,
Nunca acabam de passar.
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8 comentários:
"O poeta vive à beira do abismo e do êxtase.
As águas do rio estão dentro dos meus olhos,
Nunca acabam de passar."
Qualquer dia destes coloco estes versos lá no meu perfil se vc permitir.
Bjs.
Meu amigo
Lindo poema...realmente o poeta vive mesmo assim.
Beijinhos
Sonhadora
Poetas somos todos
mesmo os que escrevem poemas
Abraço
E é esse olhar que vê tudo, todas as belezas que te faz esse poeta maravilhoso! abração,lindo dia e fim de semana,chica
Saudades de vir cá, e quando venho leio tuas palavras tão bonitas Brandão. São sempre um bálsamo pro meu coração.
Gi
dentro
e fora dos nossos olhos
fluem
generosos rios
Sim, tua poesia é bálsamo, Brandão.
Abraços.
...As águas do rio estão dentro dos meus olhos,
Nunca acabam de passar.
Como é bonito isso, Brandão. Essa natureza dentro da alma me lembra Li Po. Acho que é identidade dos poetas.
Um abraço.
Brandão,
Fio de luz por entre extremos.
Esse é o caminho do poeta?!
;)
Abração.
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