MEU TATARAVÔ
O Tenente
Coronel Joaquim de Oliveira Mattozinho era meu tataravô. Segundo jornal da
época, era uma das figuras tradicionais de Jaú. Tinha seu nome ligado
estreitamente à fundação da cidade. Foi um dos chefes do Partido Liberal, logo
que foi criado. Foi juiz municipal, juiz de paz, delegado de polícia e vereador
na primeira câmara de Jaú, cargo que exerceu até 1869. Faleceu com 109 anos de
idade. Casou-se três vezes, na última, com quase 100 anos de idade, permaneceu casado por onze anos. Teve filhos apenas do
primeiro casamento: quatro homens e oito mulheres. Uma dessas, Idalina de
Oliveira Mattozinho, foi a minha bisavó, mãe de minha avó Joanna Salustiana de
Oliveira. Idalina era casada com João Ventura Lopes de Oliveira, a quem vi
muitas vezes meu pai se referir com orgulho e carinho, chamando-o de “vô
Ventura”.
Para ser mais exato, popularmente chama-se tataravô ao
pai do bisavô, no caso da bisavó, mas os dicionários ensinam que o nome é
trisavô. Eu continuo usando o nome tataravô, porque ninguém usa o termo
trisavô. O velho Joaquim seria de fato tataravô ou tetravô de meu filho Aran
Carriel Brandão e de meus sobrinhos Agda
Maria Zago Brandao, Angélica
Zago Brandão Pessini, Paulo
Brandão (Paulo Eduardo Leme Brandão), Jose
Rodrigues (Maria Stela Leme Brandão), Juca
Brandão (João Pedro Leme Brandão), Pedro
Paulo Brandão Lima, Baretta
Lima (Pedro Henrique Brandão de Lima) e Ivana
Lima (Ivana Lúcia Brandão de Lima).
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