terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Meu tataravô



MEU TATARAVÔ


O Tenente Coronel Joaquim de Oliveira Mattozinho era meu tataravô. Segundo jornal da época, era uma das figuras tradicionais de Jaú. Tinha seu nome ligado estreitamente à fundação da cidade. Foi um dos chefes do Partido Liberal, logo que foi criado. Foi juiz municipal, juiz de paz, delegado de polícia e vereador na primeira câmara de Jaú, cargo que exerceu até 1869. Faleceu com 109 anos de idade. Casou-se três vezes, na última, com quase 100 anos de idade, permaneceu casado por onze anos. Teve filhos apenas do primeiro casamento: quatro homens e oito mulheres. Uma dessas, Idalina de Oliveira Mattozinho, foi a minha bisavó, mãe de minha avó Joanna Salustiana de Oliveira. Idalina era casada com João Ventura Lopes de Oliveira, a quem vi muitas vezes meu pai se referir com orgulho e carinho, chamando-o de “vô Ventura”.
Para ser mais exato, popularmente chama-se tataravô ao pai do bisavô, no caso da bisavó, mas os dicionários ensinam que o nome é trisavô. Eu continuo usando o nome tataravô, porque ninguém usa o termo trisavô. O velho Joaquim seria de fato tataravô ou tetravô de meu filho Aran Carriel Brandão e de meus sobrinhos Agda Maria Zago Brandao, Angélica Zago Brandão Pessini, Paulo Brandão (Paulo Eduardo Leme Brandão), Jose Rodrigues (Maria Stela Leme Brandão), Juca Brandão (João Pedro Leme Brandão), Pedro Paulo Brandão Lima, Baretta Lima (Pedro Henrique Brandão de Lima) e Ivana Lima (Ivana Lúcia Brandão de Lima).





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