AlbaGira a roda d’água,
O monjolo pila o milho,
Um galo bica a manhã.
Escorre a farinha do ouro do sol.
A dor das ameixas abre-se à luz.
Entre as folhas da cerejeira,
O canto do pássaro inventa o pássaro.
Saboreio a amora roxa.
Os meninos e as abelhas
Sonham o mel das pitangueiras vermelhas.
Dos cajus dourados nos galhos do cajueiro,
Pingo a pingo, o sol.
Bebe de meus lábios,
Na clara luz da manhã, o êxtase do olhar.
5 comentários:
Sempre lindos teus versos,José Carlos! abração,tudo de bom,chica
"O canto do pássaro inventa o pássaro"
As suas palavras inventam um novo mundo, abrem as janelas, solatm a voz.
JC, uma beleza seu poema em todos os sentidos. Beijo.
Saudade de ler seus versos!
bjs.
Brandão,
Escorre a farinha do ouro do sol...
Pintura tátil.
Abraços.
Oiee
Tenho 15 anos e adoro escrver.
Adorei o seu blog
Dê uma olhada no meu:
http://jess-peace.blogspot.com/
Beijo
Postar um comentário