sexta-feira, 26 de junho de 2009

Poemas de Gregório Vaz



Apresento-lhes meu outro eu: Gregório Vaz. Um heterônimo que criei há uns 30 anos. Das três partes de meu segundo livro, é dono de duas. Aparecem depois uns 10 poemas dele em uma antologia, mas com meu nome. Me sacanearam. Mas não matei Gregório. Ele escreveu um romance, um livro de aforismos, um livro de poemas revoltados... Os poemas de um revoltado seriam a cara do Gregório Vaz, mas no fim o cara estava a minha cara. Fiz com que hibernasse. Como se não existisse. Na realidade continuava escrevendo. Linguagem desleixada. No Exílio escreveu até alguns sonetos, sem desleixo, mas numa linguagem muito diferente da minha. A sua aversão à cidade podre - título de uma das partes de Exílio: Poemas da Cidade Podre...

Não adianta explicar um poeta. Ainda mais um poeta que não existe. Pretendia mostrar poemas antigos de Gregório Vaz. Talvez alguns aforismos. Mas esta semana ele escreveu dois poemas. Criei um blog para ele. Fiz bem? Confiram os poemas: http://gregoriovaz.blogspot.com

..........link ao lado..............

7 comentários:

BAR DO BARDO disse...

Assim você perturba...

Seu nome verdadeiro é Dois Elefantes, ou não?

São disse...

Olá!

Bom futuro a Greg.

Saudações.

Graça disse...

"Não adianta explicar um poeta"______________________ nem mais.

Vou conhecer o teu outro eu, até porque já adorei que ele tivesse o meu apelido :).

Beijo meu

nydia bonetti disse...

Vou lá, já, já, conhecer Gregório. Confesso que sempre tive vontade de fazer isto: inventar outra eu. :)) bjs.

Teresa Vargas Feria disse...

tenho um prémio, que lhe foi atribuído o Ouro Blog, você pode ir através do meu blog para remover.
! CONGRATULATIONS!

vieira calado disse...

Os poetas têm dessas coisas.

Sofrem metamorfoses...

que nem eles sabem explicar.

Um abraço

Anônimo disse...

Olá! Irei visitá-lo!

Bom começo de semana.

Abraços.