segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Poema sujo

                                                   





                                            poema visual do livro O poema enquanto coisa: http://issuu.com/jcmbrandao/docs/o_poema_enquanto_coisa_-_poesia_vis?utm_source=conversion_success&utm_campaign=Transactional&utm_medium=email
                                            homenagem ao "poema sujo" de Ferreira Gullar, que, aliás, antes cometeu um "poema enterrado" (como o meu garrafão).






domingo, 14 de dezembro de 2014

Monte Branco

                                                                                                                  Clique na foto para ler.







sábado, 29 de novembro de 2014

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A CORUJA






A CORUJA


No meu olhar o espelho do animal
agonizante. Por que morrerei?
O que farei da imagem perecível
sem destino na noite do universo?

De que me vale o olhar, preciso, inciso
na carne, no íntimo do que me fiz?
O que sou mais que imagem de uma imagem?
A cor do ouro que vejo, e deixo ver,

encanta e engana. A vida é cinza e sombra.
O que resta de mim além da casca?
Cai do relógio a música do efêmero,
e cego com a luz, os estilhaços

do cristal que me ferem e iluminam.
O abismo dói. De que me vale o sonho,
a beleza, o absoluto? Amanho o medo
da dor que me alimenta e me assassina. 






quarta-feira, 22 de outubro de 2014

sábado, 18 de outubro de 2014

A BIBLIOTECA DE BABEL






A BIBLIOTECA DE BABEL


as letras costuram as palavras
as palavras costuram as frases
as frases costuram as páginas
as páginas costuram os livros

os ratos roem a roupa do rei
roem as letras as palavras as frases
as páginas os livros

o pó costura as letras as palavras
as frases as páginas os livros

o pó é o destino final






terça-feira, 30 de setembro de 2014

segunda-feira, 29 de setembro de 2014