segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
W.B. Yeats: Death / Morte
DEATH
Nor dread nor hope attend
A dying animal;
A man awaits his end
Dreading and hoping all;
Many times he died,
Many times rose again.
A great man in his pride
Confronting murderous men
Casts derision upon
Supersession of breath;
He knows death to the bone –
Man has created death.
Nor dread nor hope attend
A dying animal;
A man awaits his end
Dreading and hoping all;
Many times he died,
Many times rose again.
A great man in his pride
Confronting murderous men
Casts derision upon
Supersession of breath;
He knows death to the bone –
Man has created death.
MORTE
Não tem medo nem esperança
O animal moribundo;
O homem que espera seu fim
Tem medo e esperança de tudo;
Morreu muitas vezes,
Muitas vezes se levantou de novo.
Um grande homem em seu orgulho
Confrontando assassinos
Julga com desdém
A falta de força;
Ele conhece a morte até o osso —
O homem criou a morte.
(tentativa de tradução: J C
Brandão)
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
UMA FLOR DE PEDRA NO DESERTO
A eternidade na linha do
horizonte
A eternidade é a linha
no horizonte
A tua face dividida
ao meio
no relógio
Saí à janela
saí de casa voltei
para esquecer
O homem é só
como uma flor de pedra
no deserto
Os mortos sempre
acenam em despedida
aos que ficam
O pássaro carrega
o verão nas asas
no canto
A palavra renasce
das próprias cinzas
Quem bebe da palavra
pensa no cântaro
inextinguível
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
HAICAIS DO DIA QUE COMEÇA
HAICAIS DO DIA QUE COMEÇA
O dia começa
puxado pela carroça
de um burro impossível
Eu pregava pregos
como se não fosse
o meu caixão
Os passos na areia
como um caranguejo
as rugas na cara
Passei por aqui
plantei esta pedra
palavra de sombra
Procura o pássaro
entre as pedras do caminho
encontra o canto
Temos um tesouro
a excelência de Deus
nos vasos de barro
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
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