quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A moringa



Sob a moringa de barro
a mulher bebe água.

As árvores batem palmas
e cantam.

4 comentários:

EDUARDO POISL disse...

não quero partir
porque não há chegada,
a ponte do sonho caiu,
sem margens
a minha rota
atravessa o suor
de gaivotas poisando,
pétalas de sorrisos
sugam-me os lábios
salpicando o meu rosto,
és uma flor ?
pergunta-me o vento,
não, não sou nada,
quero ser o mar
simplesmente,

poetaeusou


Uma bela semana pra você...
Abraços

EDUARDO POISL disse...

não quero partir
porque não há chegada,
a ponte do sonho caiu,
sem margens
a minha rota
atravessa o suor
de gaivotas poisando,
pétalas de sorrisos
sugam-me os lábios
salpicando o meu rosto,
és uma flor ?
pergunta-me o vento,
não, não sou nada,
quero ser o mar
simplesmente,

poetaeusou


Uma bela semana pra você...
Abraços

Unknown disse...

Obrigada pela visita e pela escolha.

Gosto muito dos poemas, curtos e intensos...

Maria Maria disse...

Obrigada pela visita ao flores do Seridó.É um grande prazer conhecê-lo.

Adorei esse poema A Moringa. Ele me remeteu ao tempo de meu avô-vaqueiro que tinha uma dessas, sendo pequena. Aqui, na regiâo do Seridó, nós chamamos de Quarta. A água que mora nela fica bem geladinha e a gente bebe como se estivesse saboreando o líquido sagrado dos deuses nordestinos.

Um abraço,

Maria Maria